Esse revolucionário estudo direcionado por cientistas da Universidade de Miguel Hernandez, em Elche, na Espanha, oferece uma oportunidade para as pessoas cegas enxergarem o mundo pela primeira vez.

Muito esperançoso, Eduardo Fernandez, professor e diretor de neuroengenharia da universidade, almeja permitir que 36 milhões de pessoas cegas no mundo inteiro possam alcançar esse sonho e ter parte da visão restaurada.

Foram muitos anos de pesquisas e estudos para que o professor pudesse chegar ao experimento de implementação de um olho biônico na paciente Bernadeta Gómez, cega por quase 20 anos.

Como funciona

O aparelho caracteriza-se por um par de óculos que possui uma câmera conectado a um software de um computador, que exemplifica as imagens em sinais eletrônicos que são mandados para o cérebro com o auxílio de um cabo receptor.

Para implantar o receptor com 100 eletrodos foi realizada uma cirurgia para adicionar na parte de trás do crânio de Bernadeta, exatamente no córtex visual da paciente.

Desde então, se passarem 6 meses que ela foi submetida a testes com o implante, sendo avaliada no laboratório de Eduardo durante 4 vezes por semanalmente.

Resultados preliminares

O estudo ainda está em fases de teste, contudo os primeiros dados são surpreendentes e satisfatórios o suficiente para continuar. Depois do implante a paciente alcançou visualização em baixa resolução do que enxerga em sua frente, explicada por ela como “pontos Brilhantes.”

Depois do procedimento ainda não é possível distinguir objetos mais complexos bem como as letras ou pessoas, contudo o que a Bernardeta já consegue enxergar até o momento é o bastante para jogar um videogame Pac-Man dentro do próprio cérebro!

Próximos passos

Os passos seguintes para os pesquisadores da Universidade de Miguel Hernandez é encontrar uma forma de como proporcionar um implante não-degradável dentro do organismo da participante, e ainda devem achar outros voluntários compatíveis e dispostos a se submeterem a testes em laboratório.

“Bernardeta foi a nossa primeira paciente, mas nos próximos anos vamos instalar implantes em cinco pessoas diferentes. Fizemos experimentos similares em animais, mas um gato ou um macaco não podem explicar o que eles estão vendo”, esclarece Eduardo.

Este artigo foi publicado originariamente no site- Canal Teck, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho

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