Sarah Schott and Christof Sohn, do Hospital Universitário de Heidelberg, antes da conferência de imprensa na qual anunciaram novo teste ao sangue© REUTERS/Thilo Schmuelgen
“Esta técnica é muito menos penosa para as mulheres. Não dói nem implica exposição à radiação.”
Sarah Schott, do Hospital Universitário de Heidelberg, na Alemanha, tem a certeza que o novo exame que sua equipe desenvolveu chegará para venda no mercado e será ainda o substituto com grande vantagem a mamografia na detecção do cancro da mama, isso com eficácia no grupo nas mulheres com menos de 50 anos.
Considerado pelos especialistas como “uma biopsia líquida” e “não invasiva”, o teste, intitulado HeiScreen, já descobriu 15 classes diferentes de células de cancro da mama e conta ainda com o benefício de encontrar o cancro antes mesmo de ser aparente por meio das técnicas de raios X ou ecografia. Além disso, é mais econômico, solicitando exclusivamente alguns mililitros de sangue e pode ser realizado em qualquer laboratório.
Para realizar este exame, que ainda descobre a metástases de cancros em reincidente, mais de 900 mulheres já foram testadas ao longo de um ano, 500 das quais com câncer da mama.
Com base nas informações do Hospital Universitário de Heidelberg, o teste tem uma peculiaridade apropriada a mulheres abaixo dos 50 e para essas que apresentam um historial familiar de câncer da mama. O nível de fiabilidade do HeiScreen para as pacientes inferior dos 50 é de 86%, muito mais alto se comparado com os exames convencionais de sangue existentes, o CancerSEEK, que tem somente 70% de sucesso na detecção do câncer. Em mulheres acima dos 50, a fiabilidade do HeiScreen desce para 60%.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o câncer é a segunda motivo de morte mais frequente na Europa, com mais de 3,7 milhões de novos casos e 1,9 milhões de mortes por ano. O câncer da mama é a causa de morte de mulheres que qualquer outra classe de câncer; em 2018, cerca de 627,000 faleceram de câncer da mama no planeta inteiro. Quando detectado precocemente da doença as chances de cura é maior, sendo que encaminhamento para o tratamento é feito rapidamente. Como por exemplo no estágio 2, a hipótese de sobrevivente para esta qualidade de câncer é de aproximadamente 93 a 100%; a percentualidade desaba para 72% quando a doença é encontrada no estágio 3 e para 22% no estágio 4..
Em Portugal, calculou-se cerca de 6 mil novos casos de câncer da mama anualmente. Contudo, o país está no comando no que se refere à taxa de sobrevivência, juntamente com a Suécia e da Noruega, com base em um estudo atual da Lancet. “Estamos a falar de uma taxa de sobrevivência global de 85% aos cinco anos. São notícias muito boas, que devem servir para encorajar as pessoas a continuarem alerta, a terem consciência de que é uma doença que se pode tratar”, articulou à TSF, e falando neste mesmo estudo, o oncologista Joaquim Abreu de Sousa.
Baseando-se nesta mesma análise de sucesso no tratamento permanecerão, de acordo com Carlos Oliveira, presidente do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa combatendo o câncer de mama, quando revelou à Lusa, os rastreios principiados nos anos 1990. Porém, mesmo com isso, o especialista antevê que em Portugal, até 2030, o câncer da mama aumenta em 17%.
O último documento da OCDE sobre saúde, divulgado em novembro, prevê que Portugal apresentará uma das taxas baixas de casos dos 36 países da organização, contido, estes 50 mil novos casos em 2018, exemplificando, perto de 492 por 100 mil habitantes. Esta estimativa está baseada com nas informações divulgadas em setembro pela Agência Internacional para a Investigação do Câncer, que considerava para um número de novos episódios da doença em Portugal, para cima dos 58 mil, com as mortes resultantes consideradas em aproximadamente de 29 mil casos. em base ocidentais, a OCDE prevê novos 400 mil episódios de câncer da mama.
Um estudo concretizado no ano de 2017 e feito no Reino Unido, compreendendo cerca de 13.000 mulheres, concluiu que a prevenção por meio de mamografia “perde” mais de 2 mil episódios de câncer de mama anualmente.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Investiga Angra, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho