Se você sentar e pensar, você relaciona cada evento com o efeito que ele tem sobre você. 

Desde a infância comparamos nosso ambiente com nós mesmos para definir o primeiro. Crescendo, projetamos nosso mundo interior no ambiente e como resultado percebemos o que tem na nossa psíque como um estímulo externo. Um bom exemplo é como todos definem um dia chuvoso. Uns lhe dão comentários positivos, enquanto alguns negativos, projetando brevemente sua psique.

Uma consequência do que foi dito acima é sua tendência de autotortura de expandir uma situação em termos do efeito que ela tem sobre você. Se, por exemplo, durante uma refeição, suas calças ficarem sujas, sua mente receberá automaticamente um sinal negativo. A princípio você vai se ressentir da mancha, depois provavelmente pensará no que os outros pensarão. Então a maratona de conexões continua até que você perceba, a refeição inteira se transformou em uma arena onde você luta contra a autodepreciação e pensamentos negativos.

Você já considerou o caso de dar um sinal positivo aos pensamentos mencionados em uma situação? Um sinal positivo não quero dizer “oh que bom que o carro quebrou”, mas refletir sobre o que você aprendeu com ele. Se em cada evento você se concentrar no que obtém dele, não apenas não ficará nebuloso, mas estará equipado para o futuro.

Então esqueça os sinais, veja tudo como é. Uma perna quebrada nada mais é do que uma perna quebrada. Veja a situação nua, sem associações futuras, sem nada. Tudo o que você pode pensar é como você vai lidar com cada situação e isso é tudo que importa.

Texto originalmente publicado em enallaktikidrasi e adaptado pela equipe do blog Cantinho.

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