Todos os brasileiros sabem o mal que é o mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, da febre amarela e chikungunya e do Zika vírus, que provoca a microcefalia. É um mal que assola nosso país e ainda vem se transformando num problema para a sociedade de um modo geral. Tendo em vista que as suas  larvas se desenvolvem em água parada e com as chuvas de verão, que são o ambiente perfeito para a multiplicação de sua população.

Pensando nisso, a estudante Luísa Hamra, do inteiro de São Paulo , que com 16 anos, determinou que encontraria uma solução para encarar esse problema. Ela fez uma análise profunda da estrutura morfológica do inseto bem como as substâncias químicas que pudessem matá-lo. Passando 2 anos inventando experiências caseiras no banheiro de casa, ela conseguiu criar um gel adesivo a base de  citronela para impedir a presença do mosquito e ainda desenvolveu um produto com  ácido sulfônico que mata as larvas do Aedes aegypti.

O gel adesivo deve ser colocado no ambiente onde a vantagem desse produto é muito fácil e ainda custa pouco, e ainda evita que os mosquitos se espalhem e se multipliquem. A pesquisadora garante que seu produto é capaz de matar o mosquito em até 24 horas.

Pesquisando ao lado de outros estudantes (entre eles um brasileiro), Luísa fez um curso em Cambridge, nos Estados Unidos, e fez sua demostração o projeto do gel contra o Aedes aegypti no 7th annual Igniting Innovation Summit, um dos maiores encontros globais sobre empreendedorismo e inovação social.

Presentemente, Luísa cursa Administração de Empresas no Insper, em São Paulo, e também está inserida no grupo de estudantes escolhidos pela Fundação Estudar, instituição que tem como objetivo despertar o potencial dos jovens mais promissores do Brasil. Por meio do programa, no qual os estudantes recebem suporte indispensável para anteciparem seu aumento pessoal e profissional, e ainda contam com apoio financeiro, para estudar nas melhores universidades do mundo.

A jovem brasileira de Catanduva foi uma das 33 selecionadas dentre os 84 mil inscritos para fazer parte do programa.

Simultaneamente  à sua estrada acadêmica, Luísa adentrou com um procedimento de patente para o gel adesivo contra o Aedes aegypti.

Este artigo foi publicado originariamente no site Conexão Planeta, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho

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