Em mais de uma ocasião, elas foram muito úteis para cobrir uma lacuna nas peças centrais ou nos vasos, pelo menos acontece comigo. Nesses casos, não se trata de fazer um arranjo floral baseado em plantas suculentas, mas é incorporado de maneira singular, como mais um elemento, sem que essa suculenta se torne muito proeminente.

Em alguns exemplos, a presença deles dificilmente se destaca, mas eles estão lá, quase camuflados e esfregando os ombros com rosas altivas, dálias, alstroemerias, peônias e até mesmo orquídeas. De anêmonas, girassóis ou flores silvestres coloridas. E por que algumas suculentas não deveriam ser camufladas discretamente entre elas? É claro que, como algumas frutas, secam e não são tão secas, e cabeças de sementes vistosas. Como salsa e cardos. A arte floral não despreza qualquer elemento vegetal oposto. Mas, certamente (e logicamente), são os artistas florais que melhor lidam com essas questões.

Alguns dias atrás, vi uma foto (a da capa) de um centro preparado por Cindy Davison para The Succulent Perch e achei linda. Um amor à primeira vista. Olhando em mais detalhes, descobri o quão bem integrada era a pequena roseta de aloe. Esse centro me deu a ideia de procurar mais exemplos de composições florais nas mesmas linhas, isto é, nas quais havia apenas um ou dois pedaços de plantas suculentas que foram harmoniosamente integradas, de tal forma que era quase necessário procurá-la. Eu achei a idéia estranha, arranjos válidos para diferentes tipos de eventos, que sempre podemos adaptar posteriormente aos nossos gostos e disponibilidades para preparar esses “arranjos para passear pela casa”.

Fonte elblogdelatabla

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