Os vaga-lumes estão ameaçados globalmente com riscos de poluição luminosa, em perder seu habitat e de quebra ainda temos os pesticidas que agravam como um importante perigo:  onipresente luz noturna da humanidade que causa estragos em seu namoro noturno e balético, articularam os especialistas.

Na avaliação mundial que abrange os perigos mais comuns que esses besouros enfrentam, os especialistas afirmam que mais de 2.000 espécies de vaga-lumes podem enfrentar ameaças e ser extintos, contudo outras espécies de besouros estão fora de perigo.

De acordo com análise  de 350 especialistas em estudar os vaga-lumes de todo o mundo, alertam para o fato que  a principal ameaça é a perda de habitat e a fragmentação determinada por fatores como urbanização, industrialização e intensificação agrícola.

A segunda maior causa é o fato de locais muito luminosos, tendo em vista que os  vaga-lumes têm órgãos emissores de luz individualizados, que ficam no abdome inferior, denominados de lanternas. Os vaga-lumes piscam e comunicam-se entre si, como parte do namoro e da reprodução.

“A poluição luminosa afeta muitas criaturas noturnas, mas os vaga-lumes são especialmente suscetíveis a essa ameaça em particular”, explicou a mestra de biologia Sara Lewis, da Universidade Tufts, em Massachusetts, ela é líder na pesquisa que foi divulgada na revista Bioscience.

“Isso porque muitos – embora não todos – vaga-lumes dependem de sinais de namoro bioluminescentes para encontrar seus parceiros. Quando o ambiente noturno é muito claro, é difícil para eles verem os sinais uns dos outros, para que nunca se conectem ”, adicionou Lewis.

Algumas análises de satélite concluem  que a poluição noturna determinada pelo fluxo importante de luzes elétricas se ampliou em escala global.

A terceira principal ameaça o uso abusivo de agrícola de pesticidas em plantações. A maior a grande maioria  da exposição acontece enquanto as fases larvais dos vaga-lumes, sendo que os mais jovens acertam em até 2 anos convivendo abaixo do solo ou debaixo d’água.

Os estudiosos explicam que mesmo que as análises sejam ainda pequenas sobre tendências populacionais de longo prazo para a grande parte das espécies, estima-se de que esses insetos agora estão sumindo dos lugares onde eram mais encontrados.

Os vaga-lumes, que ainda são conhecidos como relâmpagos, moram em todos os continentes, exceto a Antártica, sendo que gostam de locais  úmidos como florestas, campos e pântanos.

“Às vezes brilham, outras brilham mais”, disse o coautor do estudo Avalon Owens, um estudante de doutorado em biologia da Tufts. “Às vezes as fêmeas têm asas. Às vezes, parecem larvas gordas com grandes globos oculares. Alguns têm mais de 5 cm de comprimento. Alguns têm menos de meia polegada (1,25 cm). A cor do flash geralmente está entre verde e laranja, embora alguns possam parecer meio azulados.”

“Conheço muitas pessoas que realmente odeiam insetos, mas nunca conheci alguém que não ama vaga-lumes”, acrescentou Lewis. “Eles podem ser pequenos, mas estão entre os nossos melhores embaixadores da magia natural da Terra.” Finalizou.

Este artigo foi publicado originariamente no site- Reuters, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho

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