A brincadeira  que virou modinha do desafio chamado “quebra crânio’, não poder ser considerada brincadeira. Especialistas alertam que pode causar sérios danos e até a morte.

A brincadeira virou modinha entre adolescentes e essa afirmativa pode ser confirmada pela quantidade de vídeos na internet com a suposta “brincadeira’ que já causou a morte súbita de uma jovem. O desafio conhecido como ‘quebra crânio’, o fato é que essa brincadeira não tem nada de inofensiva. Estudiosos alertam para o grande perigo de praticar essa reação e ter o crânio quebrado no momento da queda, a ainda pode causar danos irreparáveis pelo resto da vida.

Como prova disso, podemos mencionar o fato triste que aconteceu com a menina Emanuela Medeiros, que sofreu traumatismo craniano após ser submetida ao desafio como mostrou em um vídeo na internet. Assim como o registro da menina, temos uma grande quantidade de números com a mesma brincadeira. Sendo que um dos últimos vídeos foi gravado na semana passada em uma escola na Venezuela, e que agora se tornou viral. Em outro vídeo divulgado, que parece ser no Brasil, o adolescente desmaia quando cai no chão.  Os “ amigos” iniciam uma sessão de gargalhadas.

O ortopedista pediátrico Nei Botter Montenegro, do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital das Clínicas da FMUSP, e vice-presidente do Departamento de Ortopedia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SP-SP), exemplifica que existe uma defesa que é natural do corpo que quando um individuo cai, automaticamente põe as mãos no chão. “Nesse caso, uma das consequências é, justamente cair com a palma da mão no chão, ou seja, cair sobre as mãos, e sofrer uma fratura no punho, principalmente na região próxima à placa de crescimento. Dependendo do caso, essa fratura pode necessitar de tratamento cirúrgico”.

Com base nas explicações do especialista, nos episódios em que a pessoa não arruma jeito de fazer esse atenuamento com as mãos a queda livre pode atingir o crânio ou a coluna. “Apesar de a altura não ser grande, a queda pode levar a uma fratura na coluna, principalmente lombar ou torácica. Se a força for maior, pode resultar em um trauma de crânio, com consequências mais imprevisíveis, ou, ainda, um trauma na coluna cervical, que seria, evidentemente, pior”. Ela continua .“A prevenção quanto a isso é informar crianças e adolescentes sobre os riscos de lesões graves, pedindo para que eles não participem dessas brincadeiras”, finalizou.

Em alerta a  psicóloga e terapeuta de família Mara Lúcia Rossato, enfatiza que o mais indicado é tentar conversar com as crianças e adolescente sobre os riscos, e promover o estimulo de empatia e na importância de se colocar no lugar do outro que deve ser ensinado nos primeiros anos de vida. O diálogo contínuo, informativo para que a criança compreenda a importância da integridade fisicamente.

Este artigo foi publicado originariamente no site- Portal Raízes, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho

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