Até pouco tempo, a ilha mais ocidental de Galápagos, Fernandina , foi um dos enclaves mais descuidados do arquipélago, lugar de afloramento rochoso frequentado por iguanas marinhas, pinguins, pelicanos, leões marinhos e – devido a um vulcão ativo.
O mundo ficou abismado, depois de uma expedição, na qual acharam uma tartaruga gigante peregrinando vagarosamente pelos penhascos vulcânicos de Fernandina, o que foi ainda mais surpreendente. O espanto se deu exatamente porque a espécie já estava extinta há muito anos e foi vista pela última vez lá em 1906.
O Wacho Tapia, diretor da Iniciativa de Restauração de Tartarugas Gigantes falou-“A emoção que sinto é indescritível”. O diretor tem em sua jornada de 29 anos para conservar essa espécie criticamente ameaçada. “Encontrar uma tartaruga viva na ilha Fernandina é talvez a descoberta mais importante do século.” Relatou.
A próxima etapa é verificar se a tartaruga é macho ou fêmea, e também acredita-se que ela tenha pelo menos um século de idade, é realmente da Ilha Fernandina. Por mais antigo que pareça, esse centenário é realmente apenas de meia-idade nos anos da Tartaruga Gigante, analisando que esses animais podem viver até os 200 anos.
Pesquisadores – esforçados por scat e outros sinais de outras tartarugas gigantes na área – e estão elaborando outras expedição na esperança de que essa garota não residia só nesse local.
Primeiramente, a tartaruga foi transportada para um centro de reprodução na vizinha ilha de Santa Cruz. De acordo com a Conservação de Galápagos, 7.000 tartarugas de todo o arquipélago – incluindo 14 de outra população em perigo de extinção descoberta na vizinha Ilha Espanola – foram criadas em cativeiro e liberadas na natureza devido a esses esforços de conservação.
Embora, seja uma boa noticia e recorde brilhante do centro, algumas pessoas estão chateadas porque a tartaruga foi transportada de seu ambiente natural. “Você roubou a liberdade dela, e nenhuma racionalização nesse segmento está boa”, escreveu um usuário no Twitter.
Outro grande obstáculo de Galapagos Conservancy é que essa mudança da tartaruga seja de sobrevivência em um mundo onde a comida e a água se tornavam escassa: “Então, acho que o primeiro século em que ela sobreviveu por si só não era prova do contrário?”
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