Em regra, é comum que a casa seja uma extensão de seus donos. Ela expressa além do gosto o estilo de vida, na decoração, a escolha dos objetos, cômodos bem como cada detalhe que formam o imóvel como um todo.
Como muitos sabem, a limpeza de uma casa reflete a personalidade de seus moradores. Mas como isso acontece? Conheça agora essa relação e como seu inconsciente esclarece na organização da sua casa e surpreenda-se como o exterior é um reflexo do interior.
Os desorganizados
De maneira comum, quando uma casa é desarrumada está diretamente ligada à pessoas que estão confusas interiormente. Dessa forma, quando o pensamento está atrapalhado e em turbulência, é notável que esse estado se externalize e que os cômodos também fiquem dispersos pelos cantos do lar, bem como a relação com as dúvidas, ansiedades, inquietações também se encontram.
Essas pessoas estão afetadas emocionalmente e esta desordem também está dentro de si, por isso apresentam certa dificuldade para resolver essa situação, e assim não cuida e nem limpa os cantos em desordem. Estima-se que essas pessoas não conseguem aproveitar o dia de maneira eficaz, que acumulam afazeres , mas tendem a se sentir impotentes ou adiam o máximo.
De modo inclusivo, verificamos nestes lares a desordem em armários, com acúmulo de objetos, roupas caídas pelo chão , indicam que ela tem dificuldade de desapegar, em especial de objetos que estão relacionados ao passado e memorias. Este é um aspecto que precisa ser analisado.
E finalmente, a falta de higiene e bagunça ser relacionada a estados depressivos, ansiedade, apego e dificuldade em lidar com situações atuais em sua vida.
Os organizados
É comum também conhecermos pessoas que arrumam tudo ao extremo, que acredita que as coisas não podem sair dos seus lugares nunca. E arruma muito bem uma casa, tão melhor quanto sua própria vida.
São pessoas perfeccionistas, detalhistas e fazem críticas com obcecados por limpeza e acreditam que enquanto o ambiente não estiver brilhando e os armários impecáveis na organização, nada funciona. Esta atitude indica uma pessoa controladora, e não tolera frustrações centralizando todas os afazeres para si, o que indica o medo que outras pessoas não correspondam as suas expectativas.
Devido o excesso de cuidado e a busca pela perfeição é comum que estas pessoas não vivam, mas sobrevivam. Limpam, se preocupam e, ora o pensamento fica a mil, como por exemplo, no que os visitantes vão pensar de vissem a casa bagunçada.
Esse comportamento indica estresse, ansiedade e até mesmo transtornos de humor, devido o estado constante de preocupação, exigência e reponsabilidade demasiadas. Eles nunca relaxam.
São pessoas que se mostram ainda possessivas, autoritárias, mandões, e fiscalizam tudo, sem cessar para manter a ordem, e não estão aptos para viver um dia após o outro.
A importância do equilíbrio
Todos os dois extremos são bem negativos, portanto, de modo que o mais aconselhável é manter o equilíbrio, evitando o excesso sabendo que uma casa não precisa ser suja e nem extremamente limpa e organizada, mas não “pode ficar suja e bagunçada”.
Para buscar um equilibro, a solução é não deixar de controlar o descaso do outro em delegar a função somente para o outro, e ao mesmo tempo não tentar limpar tudo sempre. O equilíbrio é nem para mais, nem para menos, mas saber que a higiene faz bem para todos, contudo em excesso também pode suscitar problemas de saúde. Equilibre.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Mary Help, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho