O neurocientista explicou que os bebês são semelhantes a pequenos pesquisadores. Eles estabelecem fórmulas e projetam hipóteses, aguardam os retornos do ambiente externo e ficam espantados ao notarem as conquistas não esperadas ou consideradas improváveis.
O conceituado autor e neurocientista francês Stanislas Dehaene elucida, em seu novo livro “How we Learn?” (Como Aprendemos? na tradução), que os neurônios precisam mais de 10 mil pontos de contato, e que um humano adulto lança cerca de 2 milhões de neurônios por segundo. Essa estimativa de número é duplicada, e às por vezes quadruplicado nos bebês. O que ocorre, entretanto é a superprodução neuronal e um aumento da plasticidade cerebral.
Assim, os bebês possuem maior capacidade para aprender com muita aceleração e retém de forma rápida uma ampla quantidade de conceitos. Assim sendo, quando nascemos, desenvolvemos capacidades de expressão e aprendizado. “Os cérebros dos bebês são os mais maravilhosos e inteligentes ‘computadores’ que existem. Não há inteligência artificial e/ou algoritmos que possam aprender da forma que crianças pequenas o fazem”, falou Stanislas Dehaene em um acontecimento de lançamento do livro.
O neurocientista explicou ainda que os bebês são semelhantes a pequenos pesquisadores. Eles estabelecem formulas e projetam hipóteses, aguardam os retornos do ambiente externo e ficam espantados ao notarem as conquistas não esperadas ou consideradas improváveis.
No encontro, o neurocientista esclareceu que todos os humanos possuem a mesma arquitetura e estrutura cerebral. Ele enfatizou a estrutura dos quatro pilares da aprendizagem: “atenção, comprometimento ativo, bom feedback e consolidação”. Ele acrescentou em suas palavras alguns conselhos como, aprender a tocar instrumentos musicais e a tirar sonecas, tendo em vista que “elas têm efeitos fenomenais e favorecem uma melhor concentração”.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Hístory, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.