“.. quando expomos uma criança em situações de agressividade física, ataque de ódio acompanhados de agressões verbais, a criança entende que esses são normais… ”
O comportamento agressivo é uma aflição psíquica sendo que alguns transtornos mentais podem desencadear durante a infância. Devido a carência de subsídios básicos de comunicação, vocabulário e competência de atrair conceitos, a criança encontra nas atitudes agressivas uma linguagem para suprir e alcançar o que deseja, embora muitos adultos não percebam. Na realidade é um pedido de socorro, explicou a psicóloga, Eliana de Barros Santos.
A agressividade infantil tem várias explicações.
Quando os pais se separam, por exemplo, a criança sente que perde ambos; a chaga de um novo irmãozinho pode acrescentar a essa emoção. Da mesma maneira elas permanecem descentradas quando recebem um não, recorrendo a atos agressivos como uma maneira de informar seu constrangimento. Essas condutas também são observadas em seus pais e responsáveis. Dessa forma, quando expomos uma criança em situações de agressividade física, ataque de ódio acompanhados de agressões verbais, a criança entende que esses são normais; e que são os meios que deve usar para conquistar algo. Quando os pequenos vivenciam situações de maus-tratos físicos, psicológicos e sexuais, estes podem causar danos irreversíveis.
Outros fatores
A psicóloga Ginette Dionne, da Universidade Laval (Québec, Canadá) explica que 60 a 80% das crianças em idade pré-escolar e escolar, dos quais o desenvolvimento da fala foi arrastado oferecem características de agressividade. Sem ser capaz de sustentar uma comunicação, enquanto seus pares se desenvolvem, devido o esperado são motivos de frustração, por isso, a forma de se encontrada para se proteger das situações de chacotas dos colegas é a agressão.
Televisão, videogame e computador
Televisão não provoca comportamentos agressivos, apesar de os palavrões e cenas de violência cooperarem para crianças que ainda estão em crescimento. Deixar a criança exageradamente em frente a esses dois veículos, atrasam ainda a capacidade de concentração.
Com base em um estudo, concretizado sob supervisão de Bob Hancox, da Universidade de Otago (Nova Zelândia), concluiu que as crianças que ficam pelo tempo de 2 horas não apresentam riscos de sofrerem transtornos de atenção na fase da adolescência. Contudo, esse risco tende a aumentar em 44% quando passam 3 ou mais horas. As análises concluíram ainda que os estímulos na televisão sinalizam que a vida pareça monótona.
Agressividade x energia
É corriqueiro os responsáveis e pais afirmarem aos filhos pequenos que ‘ agredir, socar é comum e logo vai passar” e não costumam tomar uma atitude mediante tais agressões, dessa forma acabam estimulando um padrão autodestrutivo. Contudo existe uma diferença entre energia e agressão. Vamos lhes apresentar na lista abaixo os aspectos mais comuns da agressividade infantil:
Demostra ser desorganizado, entretanto, reconhece que deveria ter feito e onde estão suas tarefas;
Costuma prometer, mas não cumpre. Quando questionado, evita do assunto ou contesta de maneira vaga;
costuma atrapalhar o cotidiano da família;
se aborrece quando alguém se demostra-se contrariado com seu comportamento;
Faz crítica ou bota em dúvida a autoridade dos pais e/ou cuidadores.
Como tratar a agressividade?
Além de acompanhamento com o psicólogo, é aconselhável que a criança com conduta agressiva mantenha um acompanhamento por um psiquiatra. Existem casos que é necessário o uso de medicamentos, e para as crianças menores de 5 anos são os fitoterápicos.
Crianças agressivas necessitam de tratamento e consequentemente podem ficar dependentes desse, por isso que o diálogo e carinho em suma é uma arma muito poderosa. Por meio do diálogo, pais e filhos criam laços importantes e aprendem um com o outro.
Senhores Pais e cuidadores mantenham sempre um diálogo constante, comunique-se cada vez mais com suas crianças. Demostrem suas preocupações. Escute mais, escutar é importante para as crianças e adolescentes além disso, as orientações partem de um bom diálogo para avaliar a condutas e prevenir conflitos.
Este artigo foi publicado originariamente no site, Eu sem Fronteiras para mais detalhes e informações acesse o site . Este foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.