Devido sua postura e conduta em prol das mulheres, Thereza recebe ameaças de morte por outros políticos que vão contra as suas políticas públicas .

Theresa Kachindamoto, supervisora de um distrito em Malawi, país da África, é a figura destaque como uma líder feminista que atua ajudando mulheres e garotas de sua comunidade. Desde 2016 ela já tinha anulado mais de 850 casamentos forçados, em seguida botando as meninas na escola e iniciou uma guerra em prol dessa causa para erradicar os rituais que levam as crianças a vida sexual precocemente.

Mediante essa cultura, mais metade das mulheres em Malawi  se casam muito cedo,  antes dos 18 anos. Em vista disso, o país ainda conta com um baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Devido esses índices que a atuação de  Theresa  se tronou algo mais do que importante.

A líder executa seu trabalho a mais de 27 anos e ainda assim não cessam suas conquistas  em prol da  sociedade.  Ano passado, Theresa alcançou mais uma vitória, ela estabeleceu a maioridade de 18 para casamentos, mesmo que os pais aprovem. No país é muito comumente natural ver meninas de 12 anos gestantes por causa dessa cultura. O próximo desafio é elevar essa idade para 21 anos.

Por se tratar de uma região muito empobrecida, é imensa as situações de casos de famílias que arrumam casamentos para meninas com o intuito de diminuir os gastos financeiros do lar, essas contas ficam para o futuro esposo das crianças. E as decorrências de comportamentos como esses que amortecem a voz feminina na sociedade são drásticas. Desse modo, 1 a cada 5 mulheres são vítimas de abuso sexual. Uma situação que preocupa muito , tendo em vista que os índices de HIV crescem cada vez mais no país.

Devido sua postura e conduta em prol das mulheres, Thereza recebe ameaças de morte por outros políticos que vão contra as suas políticas públicas. Entretanto, a líder não esmorece e afirma que continuará lutando até morte. A líder deixou uma mensagem em entrevista: “se elas forem educadas, podem ser o que quiserem”. Ou seja, até esposas e mães. Mas se elas quiserem.

Este artigo foi publicado originariamente no site- Hipeness, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.

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