Você já se perguntou por que algumas pessoas gostam de solidão enquanto outras se sentem solitárias? Os introvertidos recarregam suas baterias estando sozinhos , enquanto os extrovertidos têm mais energia quando estão perto de outras pessoas.
No entanto, alguns introvertidos podem se sentir solitários, embora muitas vezes também não gostem de socializar. Todos podem aprender a passar o tempo sozinhos cultivando um relacionamento saudável e positivo consigo mesmos.
Por que algumas pessoas não suportam a solidão?
Estar sozinho não significa sentir-se solitário se você gosta de desfrutar da sua própria companhia. Algumas pessoas ficam entediadas quando não têm com quem conversar. Outros não querem ficar sozinhos com seus pensamentos e preferem uma distração.
Os cientistas descobriram que os extrovertidos perdem energia quando não se socializam o suficiente. Isso ocorre porque eles precisam de mais estímulo e são menos sensíveis à dopamina. Isso, portanto, explica por que os extrovertidos se sentem mais sozinhos: porque reduz o nível de hormônios do bem-estar. De acordo com estudos, eles são mais aptos e energizados por recompensas externas do que introvertidos.
Por outro lado, os introvertidos se sentem exaustos quando são superestimulados.
Quando se sentem sobrecarregados, eles se retraem em sua concha e preferem ficar sozinhos por um tempo. Isso não significa que eles não gostam de pessoas, eles apenas têm um cérebro diferente que requer mais descanso.
Para um introvertido, a noite ideal parece uma noite em casa junto à lareira com um bom livro, enquanto um extrovertido pode achar chato ficar em casa.
Estudos revelam diferenças cerebrais entre introvertidos e extrovertidos
De acordo com um estudo de 2002 publicado em The Introvert Advantage por Marti Olsen Laney, PsyD, o fluxo sanguíneo cerebral (CBF) aumenta essa via neural no cérebro de introvertidos. Curiosamente, essa via é mais longa e complexa do que a via da dopamina, que é mais ativa no cérebro extrovertido.
A acetilcolina ajuda na memória de longo prazo, no aprendizado perceptivo, na diminuição da frequência cardíaca e na indução de sentimentos de tranquilidade. Assim, os introvertidos podem aproveitar seu tempo de silêncio sem se sentirem mais solitários do que os extrovertidos, graças a esse neurotransmissor.
Além disso, estudos revelam que os extrovertidos podem achar os humanos mais cativantes do que os introvertidos.
Os pesquisadores analisaram os cérebros dos participantes usando um eletroencefalograma (EEG) para registrar a atividade elétrica para o estudo. Os cientistas mostraram várias imagens de objetos e pessoas aos participantes. Em seguida, eles mediram os níveis de P300 em seus cérebros, um pico de atividade que ocorre devido a um estímulo externo repentino. Acontece quase imediatamente quando o cérebro responde a um estímulo, em trezentos milissegundos ou menos.
Depois de analisar exames cerebrais, os pesquisadores descobriram que os introvertidos mostraram uma reação mais pronunciada à visualização de objetos do que os extrovertidos. Isso basicamente significa que os extrovertidos valorizam mais os estímulos sociais e as recompensas externas do que os introvertidos. Como os introvertidos dão mais importância aos estímulos internos, eles não se sentem tão sozinhos em tempos de solidão.
Isso não significa que os introvertidos não gostam de pessoas. Significa apenas que os extrovertidos priorizam mais as recompensas sociais. Por causa disso, eles colocam mais ênfase na socialização regular com os outros.
Texto originalmente publicado em sain-et-naturel e adaptado pela equipe do blog Cantinho.
