A sociedade ensina que a família é a base de tudo e que são laços de sangue indestrutíveis, para sempre. No entanto, apesar de ser verdade que a família é um bem precioso, nem todos tem a felicidade de poder contar com essa preciosidade. Há algo chamado “familiar tóxico” que deve ser discutido.
Muitas famílias não são o que parecem. Às vezes a pessoa que deveria te amar e te apoiar é quem mais te machuca e te trata com rispidez, com agressividade. São muitos os exemplos no mundo assim, basta analisarmos. Acontece que ninguém deve ser merecedor de sofrimento, então por que aceitar esse tipo de tratamento?
Sangue não faz família. A família é construída com base em convivência e respeito, não é à toa que casais se encontram ao longo da vida e criam sua própria família. Quando nos envolvemos de verdade e de coração com outras pessoas, ali está nosso lar e nossa família.
É claro que essas pessoas podem ter laços de sangue conosco. E é o mais comum a ser encontrado: irmãos que se amam, pais e mães que fazem de tudo pelos seus filhos. Isso é bastante comum e predominante, mas ainda assim há muitos pais e irmãos que não são assim, e eles não podem – e não merecem – ser colocados na mesma posição daqueles que não medem esforços pelos seus.
Por isso não se deve ter peso na consciência quando você abandona esses laços tóxicos. Não quer dizer que você vai simplesmente fingir que eles não existem, mas sim ignorar toda a maldade que eles emitem na sua direção. Ignorar comentários destrutíveis e evita-los o máximo possível. Não é errado priorizar a sua saúde – física ou emocional.
Remova a negatividade da sua vida e cultive as relações que, de fato, geram frutos.
Texto originalmente publicado em elclubdeloslibrosperdidos e adaptado pela equipe do blog Cantinho.
