Para comprovar essa realidade no país onde, 19,8% das meninas anseiam em atuar ciências da saúde, versus 69% em meninos.
Com base no último relatório do PISA as meninas não se sentem aptas para alcançar seus objetivos em relação as exigências de competência científica.
Elas se sentem inseguras, não estão seguras de si e quando isso acontece obviamente virão os resultados que serão os mais baixos de acordo com o psicólogo Albert Bandura. Essa afirmativa foi apresentada pelo PISA, sendo que na Espanha, os garotos se mostram bem mais confiantes em si mesmo, apresentam sempre os melhores resultados se comparando com as garotas nessa área.
A autoeficácia na ciência se torna relatada por especialistas não apenas como desempenho, não somente como desempenho dos alunos, como também a sua orientação profissional e escolha de cursos. “As meninas em geral têm menor autoeficácia na ciência, praticam menos atividades científicas nos seus tempos livres e veem-se quando são mais velhas a trabalhar em áreas tecnológicas inferiores aos rapazes”, elucida Montserrat Grañeras, atuante nas unidades de promoção à Igualdade na Espanha.
Grañeras esclarece que a falta de emprenho das garotas “não é tanto em ciência em geral, é mais áreas de desenvolvimento de tecnologia”. Para comprovar essa realidade no país onde, 19,8% das meninas anseiam em atuar ciências da saúde, versus 69% em meninos.
De acordo com os especialistas, essa disparidade nos interesses em algum tópico incide de derivadas das distintas oportunidades de acesso à atividade. O apoio é de sua importância para influenciar e causar uma atração inicial para se tornar um desejo estável.
Como mudar estereótipos
A falta de vocação no sexo feminino se deve ainda, em parte, segundo Grañeras, à falta de exemplos. Na Espanha há múltiplos projetos para acrescentar a autoestima e a cobiça profissional das garotas. Podemos citar como exemplo, a ação 11 de fevereiro que objetiva solicitar a organização de atividades e materiais que comemoram o Dia Internacional da Mulher e a menina na Ciência na Espanha.
O Ministério vem ampliando projetos como medida: “O esboço preliminar da lei em que está trabalhando inclui novos aspectos que nunca haviam sido incluídos em uma Lei Orgânica da Educação, como a inclusão de uma perspectiva de gênero na orientação acadêmica profissional”.
Para que o quadro mude, ele afirma que é essencial “desmantelar os estereótipos nas escolas para levar as meninas ao mundo tecnológico e contar a realidade”. O MPEF e o Conselho de Educação do Governo Basco estabeleceram um embate com moças e jovens subordinado ao tema “As meninas no estatuto da ciência. Despertar vocações científicas em mulheres jovens “.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Psicologia do Brasil, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho