A cidade de Mogadíscio, capital da Somália, sofreu o maior e mais severo atentado da história do país africano. Foram inúmeras explosões em uma área onde ficam o maior número de pessoas e que matou mais de 300 pessoas e feriu mais de 400. A tragédia, contudo, não foi anunciada no mundo como tantos outros ataques terroristas.

Para solicitar a atenção do fato ocorrido, pessoas “comuns”, de todas as partes do mundo, iniciaram um campanha nas redes sociais com as marcações #PrayforSomalia (#RezepelaSomália) e #IAmMogadishu (#EuSouMogadíscio).

Entre tantos, um chamou atenção , no  Twitter, o Gurmad252, foi inventado no Twitter para servir como um ponto para ações voluntárias  e auxiliar em emergencial às vítimas e familiares dos machucados e desaparecidos – até agora , estima-se que são  70 pessoas que não foram achadas em meio ao caos e sofrimento.

Mobilização pela Somália formou rede de atenção:

As campanhas #RezepelaSomália e #EuSouMogadíscio revelam diferentes manifestações com o objetivo de chamar a atenção, solidariedade para o que aconteceu e para o descaso de midiática em relação à África. Como se não bastasse essa tragédia, o país vem sofrendo com rigorosos problemas climáticos.

Agora, a hashtag,  promove a ideia é conscientizar o elevado número de pessoas possível no mundo  e chegou até o Brasil. Conheça algumas:

“Uma coisa que meu povo sabe é nunca desistir. Que Alá nos mantenha firmes e nos faça seguir adiante. #RezepelaSomália”.

“#EuSouMogadíscio Se a mídia não pode fazer isto entrar em pauta, nós temos que fazer isso”.

“Lamento que as mortes na Somália interessem menos ao resto do mundo. Estamos seletivos até na escolha de tragédias pelas quais sofreremos.”

Somos seres humanos e este atentado deve ser partilhado e, solidariedade. Oremos, rezemos em favor de vidas como nossas vidas..

Muita gente comparou a atenção dada a atentados em países desenvolvidos com o silêncio ocorrido na Somália.

“Eu odeio comparar tragédias, mas a cobertura midiática nos obriga a fazê-lo. Não há slogans que dizem ‘Somos Mogadíscio’ e não há imagens cativantes que circulam em meios de comunicação que demonstrem solidariedade. E mais vergonhosamente, há pouca atenção dos meios de comunicação para documentar a devastação na capital da Somália. E certamente não há nenhum especial de televisão ou angariações de fundos de emergência que fornecem ajuda. Nenhum, nenhum e nenhum”, disse Khaled Beydoun, professor de Direito em Detroit (EUA), no perfil no Facebook.

Este artigo foi publicado originariamente no site- VIX, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.

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