A Jovem de 21 anos começou a criar sua invenção em 2013, depois de ganhar uma bolsa para jovens cientistas do CNPq.
Aos 15 anos de idade, a baiana Anna Luisa Beserra começou a trabalhar em seu projeto em criar um purificador de água, não potável, que trabalha apenas com luz do sol. Naquela época, a jovem ganhou uma bolsa que incidia para jovens cientistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do Governo Federal, para o projeto. Depois de 6 anos e 10 versões do equipamento, sua obra empreendedora foi reconhecida com o prêmio Jovens Campeões da Terra, que se trata de uma premiação ambiental oferecida pelas Nações Unidas (ONU) para jovens entre 18 e 30 anos.
O dispositivo inventado por ela , não exige produtos químicos ou filtros rejeitáveis. A gente passa protetor quando vai à praia justamente para nos protegermos contra a radiação ultravioleta”, explica Anna Luisa à reportagem da BBC. “Em humanos, ela causa câncer de pele. Mas, para vírus e bactérias, ela é letal. A gente aproveita a mesma radiação ultravioleta para fazer o tratamento na água, que passa a ser potável”, diz.
De nome “Aqualuz” e alojado em cisternas nas áreas do semiárido do Nordeste brasileiro. Hoje, o projeto oferece água potável para 256 famílias e pode alcançar centenas de pessoas até o fim do ano. “O dispositivo dura 20 anos, em média, e só precisa ser limpo com água e sabão”, observa a cientista e empreendedora.
O Aqualuz é capaz de purificar 10 litros de água no tempo de 4 horas. De acordo com a ONU, 1,8 bilhão de pessoas não possuem disponibilidade à água própria para consumo – o que comprova a eficácia de escala do projeto.
Além de fazer o projeto e desenvolvimento, Anna Luisa Beserra ainda se organiza para envolver o Aqualuz lucrativo. A finalidade, segundo ela, é de “democratizar o acesso à água potável”.
A premiação da ONU servirá para custeio das primeiras ideias do empreendimento. A cientista vai investir US$ 15 mil para aprimorar tecnologicamente o dispositivo, e ainda mais US$ 9 mil em conversão de compra e venda. Segundo o instituto, o dispositivo é uma das invenções: “mais inovadoras e arrojadas para solucionar os desafios ambientais mais urgentes do nosso tempo”.
Este artigo foi publicado originariamente no site- StarteSe, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho